Desafios e contribuições da arma de Engenharia na missão das Nações Unidas para estabilização do Haiti

Abstract

A atuação do Exército Brasileiro na Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH), mais especificadamente da Arma de Engenharia, por meio da Companhia de Engenharia de Força de Paz, foi de extrema importância tanto para o Haiti, tendo em vista as consideráveis contribuições para o desenvolvimento do país caribenho, quanto para o Brasil, ao se observar a projeção internacional e os avanços operacionais obtidos pela tropa no decorrer das atividades. No entanto, no cumprimento da missão, inúmeros foram os desafios encontrados no âmbito pessoal, informacional, de instalações físicas, equipamentos, preparo e operação da tropa. Mas que, apesar dessas dificuldades, o corpo de engenheiros brasileiros envolvido na missão, destacou-se na execução das atividades imbuídas a ele, seja no aspecto de combate, com ações de mobilidade, contra-mobilidade e proteção nos momentos iniciais da missão, seja em ações de apoio de engenharia, como tratamento de água, perfuração de poços artesianos, manutenção da rede mínima de estradas, moradias e recuperação de pontos estratégicos no avançar de sua permanência em terras haitianas. Além disso, os resultados da missão foram importantes para o Brasil, pois a missão ajudou na boa imagem do Exército Brasileiro perante a população e consequente valorização das Forças Armadas.