Estudo geopolítico do impacto atual na soberania brasileira pelo aumento do investimento e crescimento da tecnologia nuclear na América do Sul

Abstract

Apesar dos diferentes tratados de não proliferação de armas nucleares, existem países que detêm este poder ou estão à sua procura, a despeito da opinião pública mundial e de sanções econômicas. Países deixam de ser signatários de tais tratados ou realizam pesquisas escusas, em busca de manter suas soberanias ou pelo fato de demonstrar poder, pois entendem a capacidade de dissuasão ocasionada pela posse de uma bomba nuclear. O Brasil é um país pacífico, signatário de acordos de não proliferação e desenvolvimento de armas nucleares, tendo, em sua própria Constituição, na letra a), do Inciso XXIII, do seu Art. 21 o seguinte texto: “toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional”. Porém, o entorno estratégico do Brasil é instável, por vezes com existência de governantes com ideias contrárias aos ideais brasileiros, e que podem abalar a tranquilidade ora vigente no continente Sul-Americano. Desta forma, este trabalho busca analisar o contexto sul-americano, baseado em sua evolução histórica e a evolução da tecnologia nuclear, no qual, mediante aprovação do Congresso Nacional, como a própria Constituição Brasileira diz, pode ser necessário o desenvolvimento da atividade nuclear com outros fins, com o objetivo de garantir a soberania do Brasil.